Barrar a PEC 55: Derrotar o ajuste do Temer e o pacote de maldades do Pezão
25 e 29/11 tomar às Ruas !
O ano de 2016 está terminando em meio a um caos econômico e social sem precedentes. Tanto a União como os estados, principalmente Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, mergulharam numa brutal crise e pretendem que seja a população trabalhadora quem pague por ela. O desemprego bate recorde, sobretudo entre a juventude, milhares de servidores estão com salários atrasados e sem perspectivas de receber o 13º terceiro salário e a saúde e a educação pública estão colapsadas. Não aceitamos pagar por uma crise que não provocamos. A responsabilidade toda é dos governos corruptos encabeçados pelos grande partidos, como PMDB, PT e PSDB. Rejeitamos o golpe da PEC 55 (ex 241) que congela os recursos a ser investidos nas áreas sociais por 20 anos. Temer e os governadores acabaram de selar um pacto em apoio ao ajuste fiscal, com o compromisso dos governadores em apoiar a PEC 55, a Reforma da previdência, não conceder reajustes salariais aos servidores, além de fazer ajustes em suas próprias contas nos estados. Não passarão!
Rio de Janeiro: Derrotar o pacote de maldades do PMDB!
No Rio de Janeiro, o PMDB do governador Pezão e do Cabral faliram o estado, entregando o dinheiro público para as empreiteiras em troca de grandes propinas. O estado vitrine da aplicação da política das grandes obras do PMDB e do PT, encontra-se em ruínas. E Pezão quer aplicar um duro pacote de maldades que visa cortar salários dos servidores públicos e acabar com importantes programas sociais. Por isso a população comemorou a prisão do ex-governador Sergio Cabral, um dos grandes responsáveis por esta crise e os servidores do estado vêm ocupando as ruas para derrotar o pacote.
Dinheiro para saúde, educação e salário e não para a Dívida Pública!!
Toda a política de ajuste que o PMDB tenta implementar no país, tem o objetivo de seguir pagando os juros e amortizações da Dívida Pública, que se transformou num dos principais mecanismos de transferência de recursos públicos para o sistema financeiro. Ou seja, esse é o principal gasto a ser enfrentado! Infelizmente o governo Dilma (PT) vetou a auditoria, que havia sido aprovada no Congresso Nacional. É necessário tomar as ruas para derrotar o ajuste fiscal em curso e exigir a auditoria e a suspensão imediata do pagamento da Dívida Pública, para que possamos investir esse dinheiro em saúde e educação públicas de qualidade, para gerar empregos e reajustar os salários dos trabalhadores.
Unificar as lutas e construir a Greve Geral para barrar o ajuste do Temer e dos governadores!
As centrais sindicais, como a CUT, CTB e a direção do MST, da UNE e UBES, apesar de chamarem atos, não tem uma política para preparar nas bases esses calendários. Não querem construir de fato uma greve geral que pare o país, pois não querem derrotar Temer agora, o objetivo dessas direções é desgastá-lo para trazer Lula de volta em 2018.
Mesmo por fora dessas direções, as lutas acontecem, ainda que de forma isolada: escolas e universidades ocupadas contra a PEC; servidores de Universidades e Institutos Federais em greve, servidores estaduais em luta contra os ajustes, como no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, etc e dia 29/11 está se preparando uma grande caravana para Brasília.
É necessário unificar todas essas lutas e construir uma plenária Nacional para dar continuidade a esse calendário e construir, pela base, uma greve geral do conjunto dos trabalhadores para derrotar os ataques do governo Temer e dos governadores.
Continuamos mobilizados exigindo:
Retirada integral e imediata do “Pacote de Maldades”!
Suspensão e auditoria das isenções fiscais para as grandes empresas! Auditoria das contas públicas do estado para saber onde foram parar os dinheiros dos royalties do petróleo e dos grandes investimentos feitos para a Copa e as Olimpíadas Rio 2016!
Fora Pezão já! Investigação, punição e confisco dos bens dos corruptos que levaram o estado à crise!
Construir uma grande caravana rumo a Brasília o 29/11! Dinheiro para saúde, educação e salário e não para a dívida pública!
Rio de Janeiro, 25/11/16
Corrente Socialista dos Trabalhadores – PSOL