Abaixo o pacote de maldades do PMDB! Paralisar as categorias e Unificar a luta
FORA PEZÃO!
Há uma década o PMDB de Cabral, Paes e Temer governam o Rio de Janeiro. Sempre tentando passar a ideia de que morávamos no melhor dos mundos. No entanto em Junho deste ano o governador em exercício Dornelles, vice de Pezão, decretou “estado de calamidade pública” criando um verdadeiro colapso na saúde, na educação e na seguridade pública.
Agora Pezão, sem medir as graves consequências sociais, lança um brutal pacote antissocial. Pretende rebaixar salários, aumentar a contribuição previdenciária, acabar com o aluguel social para famílias vítimas de catástrofes, reduzir os benefícios do bilhete único, extinguir o programa Renda Melhor que faz parte do Plano de Erradicação da Pobreza Extrema do RJ, entre outros ataques.
O Rio de Janeiro foi o estado que recebeu mais recursos dos royalties do petróleo, que obteve mais investimentos privados do governo federal, o estado cujas autoridades se gabavam de sediar a final da Copa do Mundo e menos de três messes depois das Olimpíadas nos dizem que estamos quebrados e nós trabalhadores devemos pagar a conta. É inaceitável!
Quem quebrou o Estado?
A chegada de Sérgio Cabral ao poder amparado pelo governo Lula e o PT, provocou um salto no descaso e na corrupção. Surfando nos benefícios do barril de petróleo a mais de U$ 110 dilapidou-se dinheiro para financiar projetos de Eike Batista e Cavendish, debochando dos contribuintes em luxuosos jantares em Paris. Enquanto isso, os servidores públicos, aposentados e pensionistas sempre receberam baixos salários e os serviços públicos são uma verdadeira calamidade.
Porém, o governo cuida das finanças da Light, da Nissan, do grupo Man Latim América Indústria de Serviços (ligada à Volkswagen), lhes outorgando generosas isenções. Só a multinacional de bebidas Ambev recebeu quase R$ 2 bilhões em isenções fiscais para ampliar a planta de Piraí, cidade do governador Pezão. A Alerj aprovou um subsídio de R$ 39 milhões para a Supervia (Odebrecht) concessionária que controla os trens no estado.
Essa é a origem da crise: uma administração a serviço da corrupção, do favorecimento dos grandes empresários e do enriquecimento dos políticos, e não da “queda na arrecadação do ICMS e dos royalties do petróleo” como afirma o governo. É inaceitável que os que levaram à falência o estado agora exijam sacrifícios dos servidores públicos e da população.
Nós, trabalhadores, temos um plano B!
ACABAR COM AS ISENÇÕES FISCAIS!!
O governador Pezão, depois de expor tranquilamente seu plano de maldades afirmou: “Não há um plano B”. Respondemos: há sim um plano B! É necessário abrir as contas do estado, aí aparecerá o dinheiro. Sabemos que está nas mansões de Cabral, nas benesses de Pezão e Dornelles. O dinheiro está nas isenções fiscais que devem acabar imediatamente. A dívida do estado deve ser suspensa e auditada. Os bens do Cabral e do Pezão devem ser confiscados. Ou seja, dinheiro tem, e não vamos aceitar pagar pela crise!
Construir a luta unificada dos servidores para derrotar o pacote do Pezão!
Lutar de forma unificada é imprescindível! Por isso as categorias estaduais devem se reunir e definir um plano de lutas com passeatas, ocupações e uma poderosa greve geral, que derrote o governo e seu plano de maldades!
Estivemos nas ruas no dia 11/11 unificados com os estudantes que estão ocupando, com os servidores públicos federais e com demais categorias em luta, contra a PEC 55 (antes 241) do governo Temer (PMDB), um projeto perverso que visa congelar investimentos nas áreas sociais por 20 anos.
Construímos o dia 16/11 no grande ato unitário de todos os servidores públicos. Devemos ir além e construir uma grande greve unificada de todo o funcionalismo público estadual. Para isso devemos apostar na organização pela base das categorias, com assembleias de base e comandos construídos pelos próprios servidores. Chamando também a população a lutar ao lado dos servidores. Só com unificação e mobilização se pode barrar esse maldito pacote.
- Fora Pezão/Dornelles!
- Abaixo o pacote de maldades do PMDB!
- Unificar as lutas das categorias para impedir a votação desse projeto!
- Que os grandes empresários, as empreiteiras e os políticos corruptos sejam os que paguem pela crise!
- Investigação dos desvios públicos e prisão aos responsáveis!