PSOL | Resolução alternativa sobre conjuntura
Texto da CST, LRP e LS na Executiva Nacional do PSOL
A executiva nacional do PSOL aprovou, por maioria, um texto sobre a conjuntura nacional. A resolução, está disponível no site do Partido (http://www.psol50.org.br/2016/02/executiva-nacional-do-psol-convoca-militancia-a-fortalecer-a-luta-contra-o-ajuste-fiscal/).
Ela caracteriza o PT e Dilma como um “mal menor” e analisa como positiva a articulação da manifestação governista do dia 31/03. Dois graves erros, dentre outros, em nosso entendimento.
Por discordar globalmente, a CST, LRP e LS apresentaram um texto oposto denominado “Resolução alternativa sobre conjuntura”, que pode ser lido a seguir:
Resolução alternativa sobre conjuntura (CST, LRP e LS)
– Considerando:
1- A agenda de ataques conservadores aplicado pelo governo Dilma, os governadores e prefeitos, juntamente com os partidos da ordem (PT, PMDB, PSDB, etc);
2- A crise econômica, social, política e ambiental do país, que prejudica o povo
3- O processo de lutas da juventude, das mulheres, dos indígenas e dos trabalhadores, incluindo setores operários
4- A necessidade de apresentar uma alternativa de esquerda diante da falência do PT, hoje um instrumento do status quo, semelhante ao PMDB e PSDB.
5- O caráter governista do dia 31/03, já hegemonizado pelo governismo tendo como eixo a defesa do mandato de Dilma.
6- A necessidade de afirmar o PSOL como alternativa de esquerda, atuando em conjunto com outras organizações políticas e sociais combativas
-Resolve:
– Buscar meios para realizar uma reunião nacional dos partidos da esquerda (PSOL, PCB, PSTU, PCR) e organizações combativas (MTST, MPL, INTERSINDICAL, CSP-CONLUTAS, OE-UNE, etc) para debater a situação do pais e buscar a construção de um campo alternativo por fora dos governistas;
– Não participar do dia 31/03 e procurar nossos os setores de esquerda da frente povo sem medo para dialogar sobre essa postura do PSOL.
– Batalhar pela retomada das reuniões das centrais sindicais e atos nacionais unificados como os que ocorreram até maio de 2014, ocasião onde as Centrais anunciaram a construção de protestos “rumo a uma greve geral”. Reunião que serviria para construir uma agenda unitária de lutas ao estilo da luta contra o PL4330 e as MP’s 664 e 665.
– Realizar campanhas nacionais contra a reforma da previdência/ajuste, em defesa do aborto, contra a samarco/vale, derrubada do veto sobre auditoria da divida.
20 de fevereiro de 2016