Dirigentes políticos e sindicais argentinos rechaçam demissões dos garis do Rio
| Esquerda Socialista*
Os que abaixo-assinam esta nota repudiam a decisão do presidente da Comlurb e do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, em demitir Bruno da Rosa, Celio Viana e um importante grupo de trabalhadores por participar da recente greve organizada pelos garis desta cidade, segundo consta na carta de demissão.
Entendemos que a greve é a principal ferramenta com que contam os trabalhadores para defender seus direitos, algo que só os regimes ditatoriais se negam a reconhecer. Não aceitamos qualquer limitação a este direito fundamental e universal dos trabalhadores.
Rechaçamos qualquer castigo em consequência da utilização do direito de greve, por isso solicitamos a imediata reconsideração das medidas punitivas aplicadas contra os grevistas e a reintegração imediata a seus postos de trabalho de todos os trabalhadores punidos injustamente.
Assinam:
Rubén "Pollo" Sobrero, Secretario Geral da Unión Ferroviaria Seccional Oeste- Haedo;
Edgardo Reynoso, dirigente ferroviário do Corpo de Delegados do Ramal TBA-Sarmiento;
Liliana Olivero, ex-Deputada por Córdoba de Esquerda Socialista e a Frente de Esquerda e dos Trabalhadores (FIT);
José Castillo, professor da Universidade de Buenos Aires, dirigente do sindicato dos docentes e do partido Esquerda Socialista;
Angélica Lagunas, ex-deputada por Neuquén pelo partido Esquerda Socialista e a FIT, dirigente sindical de docentes;
Juan Carlos Giordano, deputado nacional eleito pela FIT e dirigente nacional de Esquerda Socialista;
Laura Marrone, dirigente docente y legisladora eleita da FIT pela cidade de Buenos Aires.
*Esquerda Socialista é um partido político argentino, de orientação trotskista-morenista, membro da Unidade Internacional dos Trabalhadores – Quarta Internacional (UIT-QI)