Chega de perseguir Garis! PELA READMISSÃO DE BRUNO DA ROSA!
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A COMLURB acaba de demitir Bruno da Rosa, uma das principais lideranças das greves dos garis do Rio de Janeiro. Uma decisão que reflete o desejo do prefeito de acabar com a organização dessa categoria. Com essa demissão política, Eduardo Paes (PMDB) tenta destruir o novo sindicalismo combativo que está surgindo em meio às greves.
Há várias semanas denunciamos as perseguições contra os ativistas que estiveram à frente da greve. No caso de Bruno, primeiro houve um interdito proibitório no período da greve e posteriormente um inquérito policial, visando criminalizá-lo. Depois, a COMLURB comprovadamente fraudou a eleição da CIPA para retirar sua estabilidade e transferi-lo de unidade. Transferiram Bruno de Piedade para Barra de Guaratiba (3 horas de viagem e sem reposição do vale transporte). Além de colocá-lo num serviço, cujo esforço seu laudo médico o impedia de realizar. Infelizmente a direção do sindicato do Asseio nada fez contra essa perseguição política e abandonou os ativistas da greve.
Nada disso intimidou os trabalhadores. Nada fez recuar a combatividade da categoria. Reuniões por gerência mantiveram a união e a organização das lideranças grevistas. Isso assustou Eduardo Paes e Vinicius Roriz, por isso essa medida extrema.
Demitiram Bruno alegando faltas no período de greve, quando o acordo prevê inclusive compensação dos dias sem desconto no salário. Outra alegação foi sua atuação nos piquetes e atividades da greve, como se ainda estivéssemos nos anos de chumbo quando o livre direito de manifestação era considerado subversão. Outros companheiros também estão sendo demitidos sob alegação semelhante. Trata-se de uma atitude ditatorial de Eduardo Paes em claro desrespeito às leis trabalhistas e ao direito de greve, ferindo os direitos humanos e a dignidade do trabalhador. Uma prática rotineira na atual gestão, transformando nossa cidade numa “terra sem lei”. Arbitrariedades iguais são cometidas contra Professores, moradores de comunidades, etc.
Não vamos aceitar nenhuma perseguição política! Solicitamos sua solidariedade aos Garis, exigindo a readmissão de Bruno e de todos os que venham a ser demitidos. Nos próximos dias estaremos panfletando as principais gerências da COMLURB e coletando assinaturas por meio de um abaixo-assinado contra demissões e perseguições. Pedimos sua colaboração para enviar mensagens repudiando essa atrocidade contra a classe trabalhadora. Exigimos a mais ampla unidade ao redor dessas bandeiras do conjunto dos sindicatos, centrais, partidos e parlamentares de esquerda, entidades de esquerda e organizações democráticas da sociedade. Caso algum Gari queira fazer denúncias ligue para 22205538 (de 9h -18h, no Gabinete do Vereador Babá) ou 982862748 (UNIDOS Pra LUTAR).
Informamos que vamos informar os trabalhadores em cada gerência e por meio de reuniões vamos propor um estado de alerta contra esses abusos, preparando uma nova mobilização da categoria. Por isso vamos exigir do sindicato do Asseio uma assembleia geral de todos os trabalhadores da COMLURB.
UNIDOS PRA LUTAR
CORRENTE SOCIALISTA DOS TRABALHADORES/PSOL
————— MODELO DE MOÇÂO
O _________ (sindicato/entidade) repudia a decisão do presidente da COMLURB e do prefeito Eduardo Paes (PMDB) demitindo Bruno da Rosa, uma das principais lideranças das greves dos garis do Rio de Janeiro. A demissão é arbitrária, quando o acordo prevê inclusive compensação dos dias sem desconto no salário. Trata-se de uma atitude ditatorial de Eduardo Paes em claro desrespeito às leis trabalhistas e ao direito de greve, ferindo os direitos humanos e a dignidade do trabalhador. Além disso, há uma evidente perseguição política contra Bruno. Primeiro houve um interdito proibitório no período da greve e posteriormente um inquérito policial. Depois, comprovadamente, a COMLURB fraudou a eleição da CIPA para retirar sua estabilidade e transferi-lo de unidade para um local distante sem reposição do vale transporte. Além de colocá-lo num serviço, cujo esforço seu laudo médico o impedia de realizar.
Solicitamos a readmissão de Bruno e de todos os que venham a ser demitidos. Exigimos o fim das perseguições políticas a todos os trabalhadores que atuaram na greve.