26 DE MARÇO: Unir as lutas contra o ajuste e os cortes na educação feitos por Dilma/Levy!

Dinheiro pra Educação, não para a dívida pública e a corrupção! | CST-PSOL

O dia 26 de março será marcado por mobilizações nas universidades, escolas e nas ruas de todo o Brasil. As manifestações são convocadas por trabalhadores da educação e estudantes em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade, e que não querem pagar a conta do ajuste fiscal aplicado por Dilma/Levy, governadores e prefeitos do PT, PSDB, PMDB, PSB e aliados.

Esses partidos, em acordo com os banqueiros e ricaços do mercado financeiro, querem cortar investimentos da educação, saúde e outras áreas sociais; aumentar tarifas (como gasolina e energia) e retirar direitos trabalhistas e previdenciários para "economizar" dinheiro para pagar juros da dívida pública aos banqueiros nacionais e internacionais.

No orçamento de 2015, aprovado semana passada no Congresso Nacional, com voto contrário só do PSOL, 47% serão destinados a pagamento de juros e amortização da dívida pública. Essa quantidade representa 13 vezes mais do que o previsto para a educação, na "Pátria Educadora"; 5 vezes mais do que o previsto para a totalidade dos servidores federais, ativos e aposentados. Dilma disse ainda que irá fazer cortes no orçamento e que não dará o aumento de 27,3% pedido pelos servidores públicos federais, o que deve levar os trabalhadores à greve.

Essa política de cortes nas áreas sociais só aprofundará os problemas que já existiam, assim como se demonstrou nas primeiras semanas do semestre letivo nas universidades: cortes de bolsas acadêmicas e de permanência estudantil, demissões e atraso do pagamento do salário de trabalhadores terceirizados, dívidas de energia elétrica, telefone e água, restaurantes universitários fechados ou com filas gigantescas, cursos fechando, prédios com risco de desabamento, obras inconclusas, estruturas mais precárias, além da limitação do acesso ao FIES.

Além disso, os políticos aumentaram de R$ 289 mi para R$ 867 o valor do fundo partidário, sem contar com o roubo descarado na Petrobras e demais empresas públicas, que faz com que milhões de reais sumam dos cofres públicos.

Nessa conjuntura, convocamos você, trabalhador ou estudante, para se somar aos atos nas universidades, escolas e nas ruas da sua cidade para mostrarmos que não vamos pagar pela crise dos ricos. Devemos fazer como no Canadá, onde mais de 50 mil estudantes entraram em greve e ocuparam as ruas para gritar: “Recusaremos a austeridade”! Queremos seguir o exemplo dos garis do Rio, dos professores de SP, Paraná e Pará, dos operários do ABC Paulista, que lutaram e obtiveram vitórias, e coordenar todas as lutas, das diversas categorias, com a intenção de construir uma greve geral para derrotar a política de ajuste.

Chega de PT, PSDB e PMDB; Fortalecer uma alternativa de esquerda! FILIE-SE AO PSOL!

Na última semana, a CUT e a direção majoritária da UNE promoveram atos para defender o governo Dilma, que aplica medidas de ajuste contra o povo. Foram atos que mobilizaram pouca gente. Por outra parte, convocados por Facebook, redes sociais e alguns grupos de direita houve no dia 15 atos massivos em oposição ao governo onde a palavra de ordem central foi a luta contra a corrupção, mas também contra Dilma e o PT, onde também foi visto o pedido de impeachment da presidenta.

Nós, da CST/PSOL, não fomos nem ao ato do dia 13 e nem ao do dia 15. Mas não foi por não concordarmos com a maioria das justas demandas dos manifestantes do domingo, 15 de março, mas pela manipulação que tentaram e tentarão fazer os líderes e partidos da antiga direita, assim como os setores golpistas, ainda que sejam minoritários.

Não fomos nem convocamos a participar de nenhum dos dois atos, pois tanto o do PT, quanto o que por baixo impulsionava o PSDB, não servem aos trabalhadores, pois são farinha do mesmo saco: aplicam juntos o ajustes contra a classe trabalhadora e ambos estão metidos em escândalos de corrupção.

Neste sentido, avaliamos que o momento é de nos organizarmos politicamente para derrotar o ajuste, a corrupção e toda a forma de opressão (machismo, racismo e homofobia). Para isso, apresentamos o PSOL como o partido que não tem rabo preso com empreiteiros, banqueiros e fundamentalistas e que busca construir uma sociedade onde prevaleça os direitos d@s trabalhador@s e não o lucro de poucos, e que se respeite os direitos das mulheres, negr@s e da comunidade LGBT. Vem com a gente construir um mundo novo, socialista e sem opressão!!!

CST-PSOL, 24 de março de 2015.