I CONGRESSO DO SINDTIFES/PA: Unificar as lutas dos servidores federais contra os ajustes de Dilma/Levy
CONSTRUIR A GREVE GERAL DOS SERVIDORES FEDERAIS POR MAIS SALÁRIO E MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO! | Unidos pra Lutar – técnicos das universidades federais
Nos dias 25, 26 e 27 de março ocorrerá o I Congresso do Sindtifes-PA. Nós, da corrente sindical Unidos pra Lutar, acreditamos que o centro do evento deve ser debater bem os problemas que enfrentam os servidores federais a nível nacional e em cada local de trabalho, a fim de organizar uma forte greve geral para enfrentar o plano de ajuste do governo Dilma, que além de aumentar o preço da gasolina e da energia elétrica, cortou R$ 22 bilhões no orçamento, sendo R$ 7 bi só na Educação (o que representa 33% do orçamento das universidads), acabando com a farsa da “pátria educadora” do governo. Essa política vai encarecer o custo de vida e precarizar cada vez mais os serviços e servidores públicos. Só a nossa luta pode garantir reajuste salarial digno e melhores condições de trabalho. Não vamos pagar pela crise dos ricos!!!
CRISE ECONÔMICA, TARIFAÇO, AJUSTE FISCAL E CORRUPÇÃO NA PETROBRAS: trabalhadores reagem com uma onde de greves e manifestações
O povo trabalhador foi castigado com um “pacote de maldades” pela presidenta Dilma. Todo esse ajuste é para o governo fazer um superávit (caixa) para pagar juros e amortizações da dívida pública para os banqueiros, que tem sido o câncer dos países atingidos pela crise econômica capitalista, cujo maior exemplo é a Grécia que deve 175% do seu PIB aos banqueiros franceses e alemães. O Brasil vai pagar aos banqueiros 47% do orçamento da nação em 2015, algo em torno de R$ 1 trilhão e 300 bilhões. Enquanto os banqueiros e corruptos fazem a farra com o dinheiro público, os trabalhadores, servidores públicos e o povo são castigados pelo ajuste do governo.
Mas a reação dos trabalhadores tem sido vista desde janeiro com a greve dos operários da Volkswagen contra as demissões; a greve dos professores e servidores do Estado do Paraná contra o governo do tucano Beto Richa (PSDB), a dos caminhoneiros em todo o Brasil contra o aumento do óleo Diesel e os pedágios. Quanto maior a crise e o ajuste fiscal, mais greves e mobilizações.
A resposta do povo e dos trabalhadores também se viu na pesquisa DataFolha de 08/02, onde a maioria do povo retirou o apoio que havia dado ao governo nas eleições de outubro.
A CATEGORIA TEM QUE GARANTIR O I CONGRESSO DO SINDTIFES-PA
A CSP-Conlutas e diretores independentes do Sindtifes-PA estão defendendo que o I CONSINDTIFES/PA seja novamente cancelado, alegando falta de recursos financeiros e pouca mobilização na base. Em reunião ocorrida em 26 de fevereiro votaram o cancelamento, mas nós, da Unidos pra Lutar, e independentes, convocamos uma nova reunião para o dia 2 de março e votamos a manutenção desse importante fórum do nosso movimento, alegando que a decisão da assembleia de 27 de novembro, que votou data e local do I CONSINDTIFES/PA, não poderia ser revogada em uma reunião de diretoria.
Estamos tirando os delegados na base, mas esse mesmo setor cogita defender na assembleia geral de 10 de março o cancelamento do CONSINDTIFES/PA, com os mesmos argumentos.
A Unidos pra Lutar defenderá a manutenção do evento porque acredita que o momento político que vivemos, de ataques do governo Dilma, do corte de verbas para as universidades e tarifaço, exige de nós organização para responder. Além disso, o I CONSINDTIFES/PA nos ajudará a estreitar laços e formar novos dirigentes sindicais na UFOPA, UNIFESSPA e em vários campi do interior da UFPA e UFRA, e também na capital.
Se o problema é financeiro, nós, da Unidos pra Lutar, defendemos a proposta de uma grande campanha com festas na sede campestre, bingo, rifa, o que for necessário para garantir nosso congresso e ao mesmo tempo, nossa participação no CONFASUBRA. Se tivermos vontade política, não há problema financeiro que não seja resolvido com nossa militância. Não custa lembrar que em 2006, quando ganhamos o antigo Sintufpa, herdamos uma dívida de R$ 1 milhão do grupo Tribo/PT, que dirigia o sindicato. Mesmo assim, nunca deixamos de fazer nossos congressos e participar dos congressos da Fasubra. Fizemos um Congresso vitorioso em 2009, quando votamos a desfiliação do Sindtifes-PA da CUT.
DIA 06 DE MARÇO, NO RJ: ATO NACIONAL CONTRA A EBSERH: Ebserh é privatização!
Criada pelo Governo Federal, a Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) é uma empresa pública, mas de direito privado, isto é, quem vai mandar serão empresários privados e grupos de saúde. O que hoje existe na saúde com atendimento 100% público, passará a ser divididos com a iniciativa privada.
Na UFPA, o Reitor Carlos Maneschy, através de um golpe antidemocrático, com uma votação online, aprovou a adesão à EBSERH em dezembro de 2013. Além do caráter privatista dessa empresa, serão jogados na rua mais de 600 trabalhadores da FADESP, além de acabarem com as 30 horas de trabalho conquistada nos hospitais.
A reitoria conta com o apoio dos lacaios do Grupo Tribo, que hoje estão na administração dos Recursos Humanos do HUJBB, para fazer este serviço sujo de entregar o nosso patrimônio nas mãos de uma empresa privada,
Nossa luta deve ser por mais recursos, para que tenhamos investimentos na contratação e formação de profissionais dos HU´s, além de ampliação dos leitos e garantia de medicamentos e atendimentos de baixa, média e alta complexidade que estes hospitais já garantem às duras penas!
Dia seis de março, no Rio de Janeiro, ocorrerá um ato nacional contra a implementação da Ebserh. Nós, da Unidos pra Lutar, que temos membros na direção do Sindtifes-PA, estaremos lá fortalecendo essa luta.
LUTAR CONTRA A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO E DAS CONDIÇÕES DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS: por 30h sem redução de salário e mais concursos públicos!!!
O corte de gastos do governo Dilma atinge em cheio as universidades federais, que perderam nesse início de ano 30% do poucos recursos atuais, o que tende a aprofundar a crise nas instituições. Com essas medidas, vários serviços terceirizados estão sendo cortados e em algumas universidades os trabalhadores destes setores estão sem receber salários.
A atual crise vai aumentar a sobrecarga de trabalho dos técnico-administrativos, com isso também o assédio moral, além de precarizar os serviços básicos da universidade.
Não aceitaremos calados, lutaremos contra o ajuste e pela garantira de concurso público pelo RJU, pela legalização das 30h de trabalho nas universidades, fim do assédio moral e por mais investimentos para as federais.