GARIS – CAMPANHA SALARIAL 2015

Aumento de salário e melhores condições de trabalho! Organizar a luta nas gerências! |

Em 2014, tivemos uma grande vitória com a greve em pleno carnaval. Arrancamos salário de R$ 1100 e R$ 20 no ticket, sendo um exemplo nacional de luta. Mostramos que unidos e mobilizados somos fortes e podemos vencer.

Diretoria do sindicato é patronal

Como no ano passado, a direção do sindicato não fez nada pra organizar a campanha salarial de 2015. Enquanto isso Eduardo Paes e o presidente da Comlurb continuam atacando. Tiram o couro da varredura e da coleta, aumentando o ritmo de trabalho. Depois deixaram de pagar as horas-extras, domingos e feriados pra inúmeros trabalhadores. Agora somos obrigados a prestar serviço na zona sul sem água, almoço, etc. Tudo isso no contexto de um ajuste fiscal e corte de direitos trabalhistas e sociais, implementados pelo governo Dilma e Pezão.

Comissão de base segue firme

Apesar da traição da diretoria do sindicato, a comissão que tocou a greve continuou se reunindo. Estivemos nas ruas em maio, questionamos os gastos da copa em junho, e no segundo semestre fizemos vários protestos. Aprovamos em nossas reuniões uma pauta de reivindicação feita pela base. Uma proposta que pode ser melhorada. A próxima reunião é dia 12/01, 16h, no parque madureira. Exigimos que o sindicato convoque uma assembléia oficial, com ampla democracia e divulgação.

12/01 – reunião no parque madureira

Nós da UNIDOS PRA LUTAR e da CST-PSOL ajudamos a construir a greve e as lutas desde então. Durante as eleições estivemos na campanha do PSOL defendendo um programa classista. Precisamos mobilizar as gerencias e realizar uma forte campanha salarial. Unificando a luta dos Garis com os professores, Metalúrgicos, trabalhadores da saúde. Conformando um comando único de mobilização pra organizar um calendário unificado de luta.

QUEREMOS ELEIÇÃO DO SINDICATO
Exigimos que a diretoria convoque assembléia!

Depois da última greve ficou claro que a atual direção do sindicato não tem legitimidade. Traíram a base e pretendiam vender nosso dissídio. A categoria mostrou que não aceitava mais isso. Elegeu em assembléia os representantes da comissão de negociação e ao mesmo tempo destituiu quem abandonou a luta.

Por isso a disputa do sindicato é necessária pra ter uma entidade democrática que lute pelo trabalhador. O grupo da UGT que comanda o sindicato já fradou eleições pra se perpetuar no poder e manter seus esquemas. Vamos ter que lutar pra garantir eleições limpas, cuja data deveria ser até o final de abril. Exigimos uma assembléia especifica pra debater a eleição, elegendo uma comissão eleitoral integra que garanta transparência ao processo.

Nós da UNIDOS e da CST propomos que os ativistas que estiveram na greve e que não se venderam, construam uma chapa pra disputar a eleição do sindicato. Isso em permanente contato com a base, o que só se faz na visita constante nos locais de trabalho, e na atuação das CIPAs como no exemplo da gerência de Piedade.