Alex Fernandes é reintegrado ao Metrô de São Paulo!
A luta pela readmissão dos metroviários se fortalece! | Unidos Pra Lutar
No dia 3 de novembro, por ação judicial, foi reintegrado Alex Fernandes, Secretário Geral do Sindicato dos Metroviários de São Paulo e reconhecido militante da Unidos pra Lutar e da CST/PSOL.
No dia 9 de junho, após 5 dias de greve na campanha salarial, 42 trabalhadores foram demitidos após uma brutal repressão aos piquetes. O governador Alckmin e a direção da empresa os demitiram por “justa causa” sob a alegação de vandalismo e depredação, tentando descaracterizar o direito de greve. Desses, 39 demitidos sumariamente e, 3 dirigentes sindicais afastados para “apuração de falta grave” por terem a “estabilidade” prevista na CLT.
Semanas depois, 2 grevistas foram readmitidos por “erro” do Metrô que admitiu que eles não estavam nos piquetes. O Sindicato entrou com ação de reintegração para os 40 restantes. Na justiça, através liminar, 10 companheiros foram reintegrados e, em setembro o juiz concedeu a liminar aos outros 23.
Logo após a reeleição de Alckmin, a primeira liminar foi cassada por uma desembargadora e os 10 companheiros foram novamente demitidos, entre eles Alex Santana, eleito em agosto Secretário e Imprensa no Congresso da FENAMETRO (Federação Nacional dos Metroviários) na chapa integrada pela Unidos pra Lutar. Em outubro recebemos a notificação da OIT (Organização Internacional do Trabalho), de que foi acolhida a denúncia apresentada pela Unidos pra Lutar junto ao Sindicato dos Metroviários, Fenametro e outras entidades.
No dia 3 de novembro o juiz determinou a reintegração de Alex Fernandes.
Portanto, dos 42 demitidos, 26 foram efetivamente reintegrados e 16 esperam julgamento, dentre eles 1 diretor da executiva do sindicato e o presidente da Fenametro. O julgamento do mérito para os 37 companheiros está marcado para 12 de fevereiro de 2015.
Continua a luta pela readmissão de todos
As manifestações de solidariedade de muitas categorias, sindicatos e movimentos têm sido decisiva nesta luta que transcende as fronteiras. Cabe destacar o apoio especial da Unidos pra Lutar que está ajudando a organizar a campanha. E, sem dúvida, da base da categoria que não para de lutar e deu apoio de todo tipo, inclusive financeiro para sustentar o salário dos demitidos com uma mensalidade extra.
O enfrentamento contra o governo Alkmin se acirra, combinando com a luta pela readmissão, a categoria inicia a resistência contra as horas extras para forçar a empresa à contratação de novos funcionários sendo que mais de mil passaram no concurso público desde ano e a falta de pessoal é alarmante. Assim também aumenta unidade na luta pela água com outras categorias.
A nossa luta continuará de todas as formas que seja possível.
Não tem arrego, ninguém fica pra trás!
Metroviários da UNIDOS pra LUTAR e da CST/PSOL