Não é guerra! É um massacre do povo palestino!
Exigimos que Dilma rompa as relações diplomáticas e os acordos econômicos e militares com Israel! |
Há um massacre em curso contra o povo palestino. O exército de Israel, financiado sobretudo pelo governo dos EUA, já matou mais de 430 pessoas, dentre elas mais de 100 crianças, e feriu mais de 3000 pessoas, em nova ofensiva na Faixa de Gaza. A grande imprensa no Brasil mais uma vez busca distorcer as informações, dizendo que se trata de uma guerra e não de um massacre. O povo palestino resiste heroicamente, porém o genocídio não cessa. A própria organização Anistia Internacional denunciou a ação das Forças de Defesa Israelenses, considerando a operação um crime de guerra.
Por todo mundo manifestações em solidariedade ao povo palestino tomam as ruas. Muitos judeus em Israel e pelo mundo se opõe aos massacres promovidos pelos governos sionistas e tem participado das marchas de solidariedade ao povo palestino. Em São Paulo, um grande ato unitário reuniu mais de 5 mil pessoas marcharam até o consulado de Israel exigindo o fim do massacre contra o povo palestino.
Enquanto isso, o governo Dilma, segue com suas relações diplomáticas e econômicas com o Estado de Israel. O governo do PT é cúmplice da situação pela qual passa o povo palestino. Hoje, o Brasil é o quinto maior importador de armas e tecnologia militar vindo de Israel. Em nome de acordos econômicos Dilma silencia sobre o massacre promovido por Israel. Somente na área militar, o governo Brasileiro gasta mais de R$1 bilhão por ano nos acordos com Israel. Muitas das armas e da tecnologia militar israelenses, o governo Dilma e os governadores utilizam na repressão e criminalização aos protestos dos movimentos sociais no Brasil.
Muitos setores de esquerda fazem coro ao governo petista pedindo que haja dois estados na região. Ignoram que o Estado de Israel é fundamentado em uma ideologia racista, o sionismo que está a serviço do massacre dos palestinos. Israel tem hoje 35 leis que autorizam a discriminação racial, religiosa e econômica. O imperialismo instaurou ali um Estado com um exército que financia para dominar militarmente a região, garantindo seus interesses econômicos. Como solução para a paz na região, lutamos pelo fim do Estado genocida de Israel e uma Palestina, laica, democrática e não racista, onde a população da região possa viver em paz, independente de religião ou etnia.
Corrente Socialista dos Trabalhadores – PSOL