Dia de Luta pela Reintegração dos 42 Metroviários demitidos em São Paulo

| CST-PSOL, São Paulo

Na primeira quinta-feira desta mês os trabalhadores metroviários demonstraram que não vão dar folga para o governador Geraldo Alckmin e a presidente Dilma. O dia começou com um grande ato na Avenida Faria Lima, subindo a Rebouças, encerrando na Paulista. Além dos metroviários, compunham o ato o MTST, FNL e servidores da USP que permanecem em greve. Além da pauta pela exigência da reintegração dos 42 metroviários demitidos e pela reforma agrária, o ato também reivindicou liberdade a Fábio Hideki, servidor da Usp, e Rafael Lusvarghi, presos no último ato que questionava a Copa do Mundo de forma completamente arbitrária.

Ainda neste ato ouve uma importante discussão que quase dividiu o ato. O movimento FNL liderado por José Rainha, infelizmente carregava uma faixa em apoio a Zé Dirceu, Genoíno e Delúbio. Tanto os trabalhadores da USP, quanto nossos companheiros da Unidos pra Lutar e da delegação do Sindicato dos Químicos de São José dos Campos, debateram que os trabalhadores não podem defender gente que além de governar atacando os direitos do povo trabalhador, ainda é envolvido em escândalos de corrupção. Por fim, o grupo de José Rainha fechou a faixa e a marcha seguiu em frente.

A noite, foi realizado um importante ato/debate na Faculdade de Direito da USP que contou com a participação de importantes juristas como Souto Maior, Cezar Britto e Francisco Gérson Marques de Lima como parte da campanha pela reintegração. Na atividade nosso companheiro Alexandre Alves, da Unidos pra Lutar e da CST-PSOL declarou: “É preciso unificar as lutas, os comitês que tem suas pautas e de conjunto lutarmos pela reintegração dos 42 metroviários”. Lorena Fernandes, declarou pela Juventude Vamos à Luta e da CST-PSOL: “Nós tivemos muito orgulho de estar lado a lado com os metroviários em cada piquete de greve, trazendo inclusive companheiros do RJ para fortalecer a luta. Nossa Juventude já está com uma forte campanha em todo país pela reintegração dos 42 demitidos, porque entendemos que a luta da juventude e dos trabalhadores deve ser sempre unificada.”

É de extrema importância a construção de novos atos, debates e manifestações de apoio aos trabalhadores demitidos. O governo de Geraldo Alckmin declarou guerra aos trabalhadores ao demitir grevistas, querendo assim, dar um recado as demais categorias. Nesse terreno também conta com a ajuda do governo Dilma, já que este governo já reprimiu greves e declarou que a força nacional estaria a disposição do governo Tucano para reprimir a greve dos metroviários.