7/10 – TOMAR AS RUAS COMO EM JUNHO! TODO APOIO AOS EDUCADORES!
Unificar as lutas por educação, carreira e salário! Basta de repressão! |
Segunda-feira: Dia de LUTA!
7/10 – TOMAR AS RUAS COMO EM JUNHO! TODO APOIO AOS EDUCADORES!
Unificar as lutas por educação, carreira e salário! Basta de repressão!
Fora Cabral e Paes! Abaixo as privatizações de Dilma!
Os trabalhadores da educação do Rio de Janeiro estão em meio a uma greve heroica por um plano de carreira decente, melhores salários e condições de trabalho. Enfrentam a criminalização da justiça e uma brutal repressão policial ordenada pelos governos Cabral e Paes (PMDB, PT e PCdoB), num claro desespero desses governos que sofrem um profundo desgaste e são questionados pela população.
A greve é continuidade das mobilizações que levaram milhões as ruas em junho. Naquele momento nossos cartazes exigiam dinheiro pra a educação e saúde e não para a Copa da FIFA; repudiavam a repressão as passeatas; rechaçavam os políticos corruptos; criticavam os gastos milionários que beneficiam empresários; combatiam as altas nas tarifas do transporte e o arrocho salarial. Por isso as gigantescas passeatas dos educadores estão sendo apoiadas pelo povo com aplausos e papel picado dos prédios.
A atitude da câmara de vereadores demonstra que vivemos em uma falsa democracia cujas instituições só atendem aos interesses dos ricos. Após legislar em favor dos empresários do transporte, agora votaram um plano de carreira que os grevistas não aceitam. Votação que só foi possível por meio da ação truculenta das bombas e cassetetes da PM, igual ao que fizeram na desocupação da câmara. A mesma policia que realizou a chacina da Maré, que torturou e assassinado o pedreiro Amarildo de Souza na Rocinha e que forja provas contra manifestantes. Ações que ocorrem sob as ordens do secretário de segurança Beltrame, do governador Cabral e do prefeito Eduardo Paes, os verdadeiros comandantes das operações. Dois governos que são apoiados por Lula e Dilma.
Atacar os educadores é parte do plano de ajuste fiscal que foi acordado em junho no pacto de Dilma, governadores e prefeitos. Um pacto que visa destruir as áreas sociais, atacar os trabalhadores para favorecer a iniciativa privada. Exemplos disso são as privatizações de Dilma nas estradas e portos e o leilão do poço de Libra, a maior reserva de petróleo nacional. Ou mesmo a destinação de UM TRILHÃO aos banqueiros por meio do orçamento da união de 2014 – quase 43% da verba do governo – enquanto que educação terá cerca de 3% e saúde menos de 4%. Algo que só se viabiliza transformando as lutas em casos de policia. Não por acaso Dilma enviou a força de segurança nacional para reprimir os protestos de junho e julho.
Tomar as ruas como em junho e unificar as greves!
Mas isso tudo só aumentou a indignação dos educadores e da população. A nova manifestação de segunda-feira, 7 de outubro, é o primeiro passo para encher as avenidas da cidade. Uma mobilização que necessita de apoio nacional. Em todos os estados a juventude e os trabalhadores devem realizar manifestações, atos e/ou atividades nesse mesmo dia, garantindo mobilizações em várias cidades. Nossa luta é uma só! Unidos e mobilizados somos fortes!
A tarifa caiu, agora o PCCS também vai cair!
Em junho a população teve grandes lições, uma delas é que é nas ruas, com milhões mobilizados podemos ter vitórias, acabar com a repressão e derrotar os governos. Por isso, é muito importante fortalecer a greve da educação, garantindo o apoio de pais e alunos, sem atitudes que nos isolem do povo e sem aceitar provocações. Temos ainda que unificar a greve da rede estadual e da rede municipal por meio de um calendário único de mobilização. É necessário coordenar as lutas que estão acontecendo: FAETEC, greve bancária, campanha salarial dos Petroleiros e a luta contra o leilão de Libra, mobilizações contra a EBSERH, a paralisação dos Técnicos da UFF, etc. É preciso construir pela base uma greve geral, coisa que as direções burocratas e governistas das centrais sindicais estão se negando a fazer. Esse é o caminho para derrubar Cabral/Pezão e toda a quadrilha, colocar pra Fora Eduardo Paes, derrubar o Plano de Carreira da câmara e derrotar as privatizações e o ajuste fiscal de Dilma.
A categoria da educação deu a resposta às bombas e gás das quadrilhas que governam o estado. A greve continua! O nosso poder está nas ruas, nas ocupações, nas greves e em nossa organização. Por isso devemos discutir não só nossas reivindicações, mas também os próximos passos da luta.
ATO UNIFICADO EM APOIO A GREVE DA EDUCAÇÃO: 07/10 (Segunda-feira) às 17HS – Candelária
PARTICIPE do DEBATE: “Educação em Luto e na Luta”
Babá – professor da UFRJ e direção nacional do PSOL
Leandro Galindo – professor da rede municipal do Rio de Janeiro e UNIDOS PRA LUTAR
Barbara Sinedino – professora da rede estadual e da Unidos Pra Lutar
Dia 10/10 (quinta-feira); 18horas; no IFCS (Largo de São Francisco)
Contatos: Leandro Galindo (Regional 1): 8326-9116 – Varvara: 8023-8632, Val: 7908-3563 e Natalia: 8363-0040 (regional Niterói) – Charles (Cabo Frio) 9750-2570
UNIDOS PRA LUTAR – CST-PSOL – VAMOS À LUTA