Rodoviarios do PA, paralisam Contra Violência
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Paralisação contra a violência
Após assassinato de cobrador, categoria cruza os braços na linha 40horas/Ver-o-Peso.
O rodoviário Alexandre Max, cobrador da linha 40horas/Ver-o-Peso, foi assassinado nas proximidades da Garagem da empresa de ônibus Viação forte, localizada em Ananindeua. De acordo com Marcio Amaral, presidente do sindicato da categoria, “Ontem de madrugada, o companheiro foi abordado quando se dirigia para o trabalho. Os assaltantes roubaram a moto que ele dirigia e ainda o assassinaram”.
A categoria da linha 40horas/ver-o-peso, onde rodava Alexandre Max realiza uma paralisação neste momento. A adesão é total. Os rodoviários vão deslocar todos os ônibus para acompanhar o velório que ocorre agora de manhã.
Segundos dados do SINTRAM, a violência contra os rodoviários aumentou em Ananindeua, Marituba e Belém, gerando altos índices de trabalhadores com síndrome do pânico e outros transtornos psicológicos. Nessa mesma semana, outro rodoviário foi assaltado quando saída do trabalho no turno da noite da viação Forte, sofrendo várias agressões. “Há cenas chocantes que a televisão noticia até mesmo em cadeia nacional, como o assalto na BR com os reféns, mas o povo trabalhador, todos os dias, sofre com constantes assaltos e outros crimes que nem mesmo chegam a entrar nas estatísticas policiais”, afirma Marcio Amaral. Para o SINTRAM a causa para tamanhas barbaridades é a crise social que assola o Estado do Pará. “Sem emprego, sem escolas, sem renda, sem saúde pública funcionando, o que esperar dessa massa de excluídos que se aglomera pelas esquinas de nossas cidades? São facilmente atraídos para o mundo do crime. Por isso, em nossa pauta também exigimos políticas públicas para geração de emprego e renda em nossas cidades”, completa Amaral.
Mais informações:
Marcio Amaral – 88827461 e 82960244
Reginaldo – 82186142
http://www.orm.com.br/amazoniajornal/interna/default.asp?modulo=831&codigo=482419
http://www.diariodopara.com.br/N-102467-COBRADOR+E+ENTERRADO+SOB+CLIMA+DE+REVOLTA.html